🔎 O que diz a ciência?
A sexualidade é uma parte essencial da saúde física e emocional. Pesquisas indicam que a atividade sexual regular pode trazer benefícios à saúde mental, reduzindo o risco de depressão. No entanto, a relação entre frequência sexual e bem-estar feminino ainda é pouco explorada.
📊 O estudo
Pesquisadores analisaram dados da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES) entre 2007 e 2016, avaliando 6.061 mulheres de 20 a 59 anos. A depressão foi medida pelo questionário PHQ-9 e a atividade sexual foi classificada como:
✅ Alta frequência: Mais de 11 vezes por ano
❌ Baixa frequência: 11 ou menos vezes por ano
📉 Principais descobertas
📌 Mulheres com menor frequência sexual apresentaram uma taxa maior de depressão (14,3%) em comparação com aquelas mais ativas sexualmente (9%).
📌 Após ajustes estatísticos, o risco de depressão foi 37% maior em mulheres com baixa atividade sexual.
📌 O impacto foi mais significativo entre mulheres com menos de 50 anos, casadas e com rendimentos mais altos.
🧠 Por que isso acontece?
A relação entre sexo e saúde mental pode ser explicada por fatores como:
✔️ Liberação de endorfinas – Reduzem o estresse e melhoram o humor.
✔️ Melhora da autoestima – A conexão íntima pode fortalecer o bem-estar emocional.
✔️ Dinâmica do relacionamento – A frequência sexual pode estar relacionada à qualidade dos vínculos afetivos.
🩺 O que isso significa para a saúde feminina?
Este estudo reforça a importância de incluir a saúde sexual nas avaliações médicas. A baixa frequência sexual pode ser tanto um sintoma quanto um fator de risco para a depressão. Profissionais de saúde devem considerar essa relação para oferecer tratamentos mais eficazes e personalizados.
💡 Se você percebe mudanças na sua vida sexual e no seu bem-estar emocional, procure um especialista! Sua saúde mental e sexual caminham juntas.
🔗 Fonte: Wu, X., Gao, H., Zhang, Y., & Zhang, X. (2025). Sexual Activity Frequency and Depression in Women: Insights from NHANES Data. The Journal of Sexual Medicine, 22(2), 334–343. DOI: 10.1093/jsxmed/qdae181
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