A relação entre médicos e pacientes é fundamental no contexto da prática médica. De acordo com pesquisas, 68% dos homens sentem-se inseguros em relação ao tamanho do próprio pênis. Além disso, até 91% dos homens com pênis médio (13 a 15 cm de comprimento, flácido esticado, e uma circunferência flácida esticada de 8 a 9,5 cm) percebem erroneamente que têm um pênis menor, tanto visual quanto emocionalmente.
Desde o primeiro contato com a clínica, fornecemos ao paciente material didático que promove uma conscientização contínua sobre as possibilidades de tratamento, assim como sobre os casos em que o tratamento não é indicado. Portanto, apenas o desejo e interesse do paciente não são suficientes para a realização do procedimento; é imprescindível que uma avaliação médica especializada e experiente indique o tratamento.
Objetivo
Nosso objetivo é apresentar uma análise detalhada da relação médico-paciente no contexto do aumento peniano, destacando a importância da consulta médica como ponto de partida para uma intervenção bem-sucedida, com menores riscos de complicações.
Métodos
Antes da consulta, oferecemos ao paciente uma ampla literatura para que ele compreenda como o procedimento é realizado, a duração do tratamento, as possíveis substâncias a serem aplicadas, bem como os tempos de ação e as potenciais complicações. Além disso, incorporamos diretrizes médicas e éticas estabelecidas para desenvolver um protocolo abrangente que orienta a avaliação e a seleção de pacientes.
Amostra
Nossos pacientes enfrentam uma ampla gama de questões, desde preocupações estéticas até problemas psicológicos, psiquiátricos e alterações genéticas na formação do aparelho genital, o que muitas vezes resulta em dificuldades para alcançar uma vida sexual satisfatória.
Atualmente, nossa amostra é composta por 12.530 pacientes atendidos em consulta médica ao longo de 38 anos, que apresentaram a queixa principal de pênis pequeno. Destes, 4.200 passaram por algum tipo de procedimento médico para o aumento do pênis. A faixa etária dos pacientes varia de 9 a 82 anos, com uma idade média de 33 anos. Notamos que 100% dos pacientes entre 9 e 16 anos apresentam micropênis, enquanto aqueles com pênis de 12 a 14 cm são os mais preocupados, relatando um grande sofrimento emocional. Além disso, a dismorfofobia se manifesta principalmente em pacientes adultos entre 19 e 72 anos.
Resultados
Os resultados mostram que a consulta médica oferece um ambiente seguro e acolhedor para os pacientes compartilharem suas preocupações e expectativas em relação ao aumento peniano. Muitos desses indivíduos enfrentam dificuldades emocionais significativas devido à percepção do tamanho do pênis, o que impacta negativamente sua autoestima e qualidade de vida. Em casos extremos, 0,3% dos pacientes mencionaram ter tido pensamentos suicidas por não aceitarem o tamanho do próprio pênis.
Conclusão
A relação médico-paciente desempenha um papel importante no sucesso do tratamento de aumento peniano. É essencial adotar uma abordagem holística que considere não apenas os aspectos físicos e clínicos, mas também os impactos psico-sociais dessa intervenção. Além disso, destacamos a importância do respeito mútuo, da comunicação aberta e do alinhamento de expectativas entre médico e paciente para alcançar resultados satisfatórios e promover uma prática médica ética e humanizada.
Finalmente, o ato médico deve ser realizado somente quando o profissional estiver confiante e o paciente demonstrar conhecimento e entendimento claro do procedimento que irá realizar.
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