A autoimagem genital masculina (MGSI) refere-se à forma como os homens percebem a aparência externa do pênis e da bolsa escrotal. Esse conceito abrange fatores psicológicos, socioculturais e clínicos, que influenciam diretamente a satisfação sexual, o desejo, a autoconfiança e a percepção do parceiro. Assim como acontece com a autoimagem genital feminina, a percepção masculina da própria genitália está profundamente ligada à identidade, à masculinidade e ao bem-estar emocional.
Objetivos
O principal objetivo desta revisão é aprimorar a compreensão dos profissionais de saúde sobre a autoimagem genital masculina. Para isso, integra-se uma análise de perspectivas psicológicas e socioculturais, promovendo, assim, uma abordagem abrangente e holística. Esse enfoque torna-se essencial para o aconselhamento clínico e o suporte emocional de pacientes que buscam procedimentos estéticos ou tratamentos voltados para a função sexual.
Métodos
Adotou-se uma técnica de pesquisa abrangente para reunir estudos relevantes em bases de dados como PubMed (MEDLINE), Scopus e Web of Science. Além disso, o Google Scholar foi pesquisado manualmente para garantir uma coleta de dados mais ampla. Os resultados da busca foram organizados com o auxílio do software de gerenciamento de referências Rayyan. Em seguida, foram avaliados com base em critérios de inclusão previamente definidos. Para verificar a qualidade dos artigos, utilizou-se o checklist adequado do JBI, enquanto os graus de recomendação do JBI classificaram as evidências.
Resultados
Diversas teorias psicológicas, como o autoesquema, a imagem corporal e o impacto das normas culturais sobre a masculinidade, oferecem importantes insights sobre o MGSI. Contudo, nenhuma dessas teorias, de forma isolada, consegue explicar completamente a insatisfação subjetiva em relação à imagem genital masculina. Além disso, a pressão para se adequar a padrões culturais idealizados de tamanho peniano e virilidade tende a gerar ansiedade, insegurança e até disfunções sexuais.
Por outro lado, as pesquisas revelam que muitos homens evitam discutir suas preocupações genitais. Essa resistência contribui para o estigma e o isolamento emocional. Para enfrentar esse desafio, intervenções eficazes incluem o aconselhamento sexológico, a terapia cognitivo-comportamental, programas de educação sexual e campanhas de conscientização pública. Compreender o MGSI torna-se crucial para o aconselhamento pré-cirúrgico, ajudando a alinhar expectativas realistas em relação a procedimentos estéticos e funcionais. Nesse contexto, fatores psicológicos e socioculturais desempenham um papel significativo.
Conclusões
O MGSI exerce um papel fundamental na promoção da saúde sexual masculina e no bem-estar psicológico. Por isso, o estudo recomenda uma abordagem interdisciplinar para lidar com questões relacionadas à autoimagem genital masculina. Integrar perspectivas da psicologia e da sociologia torna-se essencial para compreender melhor a relação dos homens com seus corpos. Além disso, essa integração contribui para reduzir o estigma associado à insatisfação genital e oferece suporte adequado para promover tanto a saúde sexual quanto a mental.
Referência: Sexual Medicine Reviews
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